Outras 24 mulheres procuraram a delegacia da mulher de Maringá, no norte do estado, para prestar depoimento sobre o ginecologista Hilton José Pereira Cardim, suspeito de abusar sexualmente de pacientes durante atendimento.
Ele foi preso na segunda-feira (11). Oito mulheres procuraram a polícia antes do médico ser detido. Até esta quinta-feira (14), 19, das 24 mulheres, foram ouvidas.
A defesa de Hilton afirmou que não teve acesso ao processo, que tramita em sigilo, e disse que o médico nega os crimes praticados. Também avaliou que a prisão "não possui requisitos legais".
A delegada Paloma Gonçalves afirmou que os crimes aconteceram dentro do consultório do profissional, segundo as denúncias recebidas.
"Ele se posicionava atrás dessas mulheres e ficava friccionando o seu órgão genital, todavia ele utilizava ali o pretexto de auscultar os órgãos internos dessas vítimas", falou.
Conforme as vítimas, os abusos aconteceram em datas dos anos de 2011, 2015, 2019, 2022 e 2023.
Fonte: g1.
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