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UFFS - Campus Realeza recebe prêmio nacional com projeto de pesquisa sobre biodiesel


Sara Lüneburger, formada em Química pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza, foi uma das vencedoras da 4ª edição do Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher”, promovida pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O reconhecimento é resultado do projeto que aborda a produção de biodiesel a partir do óleo da semente de seringueira, pesquisa desenvolvida na UFFS, em parceria com a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e a empresa Kaiser Agro.


A cerimônia foi realizada na última sexta-feira (10) e também foi transmitida pelo canal da SBPC, no YouTube. Nesta edição, a premiação foi dirigida às “Meninas Cientistas” - estudantes do Ensino Médio e da Graduação -, cujas pesquisas de iniciação científica demonstraram criatividade, boa aplicação do método científico e potencial de contribuição com a ciência no futuro. A egressa Sara Lüneburger recebeu o prêmio na área Engenharias, Exatas e Ciências da Terra, pelo projeto "Biodiesel production from Hevea Brasiliensis seed oil" (Produção de biodiesel a partir da semente de seringueira).


Sempre prezamos por desenvolver ciência de qualidade - falo no plural, porque a ciência não se faz sozinha. Ter o trabalho reconhecido é muito especial e mostra que estou no caminho certo para continuar nessa luta. Certamente ficaremos ainda mais realizados quando este conhecimento desenvolvido em laboratório se tornar um produto real, colaborando com o mercado da seringueira e do biodiesel, impactando a sociedade”, comentou Sara sobre a premiação.

Os resultados do estudo foram publicados na Revista Científica Fuel, especializada na investigação de fontes de energia e de alto impacto no setor de combustíveis, e também são assinados pelos professores da UFFS – Campus Realeza Letiére Cabreira Soares, Dalila Moter Benvegnú, e da Unicentro André Lazarin Gallina. O trabalho também obteve o Prêmio Paulo Gonçalves de melhor artigo científico do ano sobre Heveicultura Brasileira, o qual é promovido pela Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor).


A participação no projeto também impulsionou a egressa a cursar o Mestrado em Bioenergia, na Unicentro, onde continua a procurar novos usos para a semente de seringueira. “O projeto me introduziu à leitura acadêmica, à produção de ciência em laboratório, à escrita de projetos, artigos e patentes”, comentou Sara sobre a importância da iniciação científica durante a graduação na UFFS. “Agora no mestrado consigo desenvolver as atividades com mais facilidade, graças às experiências vivenciadas”, finalizou.



Créditos : Ariel Tavares/ Assessoria UFFS | Foto: UFFS/Divulgação

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